segunda-feira, 18 de maio de 2009

Do it...

“Se a vida é uma porta aberta...salta pela janela e descobre o incerto!”

Não há nada pior do que nos apaixonarmos, amar-mos...gostarmos.
Começa com um sorriso, com um olhar, uma pura e simples atracção por mínima que seja...que evolui, torna-se num dialogo, no conhecer a outra pessoa, no primeiro beijo, no contacto das mãos pelo corpo, a realização do limite expressivo do amor.
Agora qual é a parte má nisto tudo?!?!
Talvez um pouco bruscas as minhas palavras no inicio (mas afinal controvercia vende heheh), mas por mais paradoxais que possam parecer a palavra AMOR e SOFRIMENTO, muitas vezes, por mais diferentes caminhos que tomem, estas palavras acabam por se juntar.
Gosto de pensar que não uso a palavra “AMO-TE!” em vão, que a digo com pés e cabeça, na altura certa, com reflexão e sentimento, mas por vezes usam-na em vão, sob pressão ou apenas por ignorância de saber o que é deixar alguém ter o nosso coração a disposição de outro.
Sofremos, vamos-nos abaixo e somos pisados, tenho casos recentes I antigos de pessoas que se magoaram, que foram enganados, trocados e mal tratados por quem julgavam amar, mas não será dar demasiada importância ao que nos fizeram sofrer se nos mantivermos no chão após nos terem pisado?!?!

...DO IT...

Caíste? Levanta-te!
Espetaram-te uma faca no coração? Deixa a ferida sarar!
Espezinharam-te? Limpa-te!
Sentiste uma tristeza como nunca antes? Sorri, e ludibriando todos com o teu sorriso falso, procura a tua felicidade, talvez ao virar da esquina, talvez a km de distancia, mas a verdade é que ela também te procura, também me procura, procura-nos a todos...pede um GPS, compra um mapa, vagueia por esse mundo a for a, mas procura aquilo que te tentaram tirar.

Olhem para mim, posso não ser a pessoa menos sociável no mundo, é um facto, mas paradoxalmente, sou dos mais desconfiados. Gostar, adorar, amar...tudo isto implica confiança, por vezes a temos, outras temos que dar como se fosse já merecida e talvez no final, a pessoa a quem a entregamos, afinal de contas tenha todo o mérito de a ter adquirido. Já todos passamos pelas tristezas amorosas, pelos desgostos dos mal amados, mas os mais fortes são aqueles que se caírem se levantam, porque já diz o ditado “Não é quem não teme, é corajoso o maior cobarde que enfrenta os seus medos”.
Eu, tive alguns desgostos, tive no esgoto a procura de restos de romance onde apenas luxuria existia, mas nunca se sabe, talvez um dia quando sairmos do envolcro que o medo e a desconfiança põem a nossa volta, podemos encontrar um olhar que nos cative no meio de uma multidão sentados para sair, o sorriso à entrada de um túnel nunca outrora frequentado, um nome que o vento com ele tenha trazido...e talvez com isso, se descubra que talvez, se nos mostrarmos um pouco como realmente somos (“sê tu mesmo, não te preocupes”), talvez valha a pena......

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